![Ólafur Arnalds - Sunrise Sessions Ólafur Arnalds - Sunrise Sessions](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv-heUQHuxp54aK5DapzGL2pJFVwtjbEiQgKCgHrvEsiV-zWLwrUEbOtdxfNMPh9iJ_sdlvPiuTD79T7c6j784_ZuudlLi2e8ldsevNSjTrFD3m1NUJKmHuSdAdxHqZCiy9glTwq2XUM9V8Ye7WDT-69vEWmmlzO-RqAQJ1jd3jxLFRmDI2UV-uD4nHPo/w400-h272-rw/Concerto%20gratuito%20%C3%93lafur%20Arnalds%20-%20Sunrise%20Sessions%20II.webp)
Ólafur Arnalds tem por hábito celebrar o solstício de inverno com música e imagens da estranha luz de Reiquiavique.
No dia em que se assinala o solstício de inverno, aqui no Música & Som celebramos o dia mais curto do ano com música descoberta bem a Norte - onde, por estes dias, o Sol apenas espreita pouco mais de quatro horas.
O cenário é o Harpa Concert Hall de Reiquiavique, o protagonista Ólafur Arnalds, compositor, multi-instrumentista e produtor islandês, aqui acompanhado pela voz da cantora ‘indie’ austríaca Josin e por 13 músicos da Reykjavík Recording Orchestra.
Sunrise Session II é um concerto atípico, não pelas sonoridades neo-clássicas e minimalistas de Arnalds, mas pela ausência de público e pelo formato reduzido a três músicas, escolhidas e interpretadas em diferentes horas – 10:08, na fase da aurora; 11:14, com os primeiros raios a iluminar; e 12:49, sob um dia já claro.
Se o pretexto desta atuação é o solstício de inverno, Sunrise Session II consegue exatamente transmitir-nos mais do que sensações feitas de música. Mostra-nos, a partir das janelas do Harpa Concert Hall, como a diferente luminosidade, a horas diferentes, altera o ‘mood’ das ruas e da paisagem da capital islandesa, numa fusão entre som e imagem a que Arnalds já nos habituou noutros contextos.
Setlist:
1 - saman (re:member, 2018)
2 - The Bottom Line, feat. Josin (Some kind of peace, 2022)
3 – Loom (Some kind of peace, 2022)